sexta-feira, 9 de julho de 2010

POR ONDE ANDEI



















Já por aqui referi que "há muitos e muitos anos era eu uma criança" quando me enfiaram num comboio com bancos de sumo-pau, com destino à Regua. Pois agora andei a cuscar e "gamei" estas fotos à Congregacção dos Missionários do Espirito Santo. Foram eles os responsáveis, a quem estarei eternamente agradecido, pela minha formação como homem que penso ser...

A primeira situa-se em Godim-Régua e a segunda em Fraião-Braga.

É pena que não tenha seguido o conselho do então Sr. Padre Director que quando, no inicio de umas férias de verão, lhe disse que não voltaria. Disse-me então: "vais uns dias de férias para casa, pensas, vais para o acampamento, de um mês, que se fazia para os lados de Esposende, e continua pelo menos até ao 7ºano (antigo). Depois vais para a faculdade e tiras uma licenciatura e segues a tua vida. Não és obrigado a ficar aqui". Era um bom conselho que não segui...

Eram/SÃO uns grandes educadores, sem papas na lingua ou subterfugios. Eles viviam no mundo real.

Muito OBRIGADO por tudo o que me ensinaram.

J.Bártolo

2 comentários:

Branca disse...

Pai Bártolo,

Se pensa que avancei e não tinha ligado a este texto enganou-se.
Hoje voltei, com mais tempo e como a gratidão é dos sentimentos que mais me diz e hoje há pouco, admirei o que li e a sua homenagem.
A minha educação também foi sempre ligada a religiosos franciscanos, freiras primeiro, depois padres capuchinhos e pelo meio uma extraordinária professora religiosa de uma congregação moderníssima para a época e que tinha um trio musical. Hoje é casada e vive no Alentejo, mas muita gratidão tenho para com ela pelo muito que me deu e ensinou apenas em dois anos, tinha eu uns 12/13 anos e de tal maneira me marcou, que já muito adulta e com filhos andei à sua procura e trocamos correspondência.

Fala de terras que conheço bem, porque tenho um sobrinho em Godim-Régua e o meu filho mais velho a morar em Esposende, que é lindíssima.
Não vale a pena arrepender-se de nada, o caminho é sempre para a frente e há muitas formas de aprender. Concerteza que fez o seu percurso da melhor e mais honrada maneira e segundo o que o seu coração ditou.
Beijinhos para si e para a mãe São.
Branca

Anónimo disse...

Olá Tia Branca
Eu sabia que não deixaria passar em branco.
Tal como a Tia há já alguns anos, numa viagem para o nordeste, resolvemos passar por Godim. Fomos ao Seminário, aquele que me acolheu era eu uma criança que nunca tinha saído da santa terrinha. Encontrei-o praticamente desactivado e um dos missionários que tinha sido meu professor e me reconheceu apesar dos anos. Tinha, então, assumido a paróquia a par do seminário. Conversamos. Passado algum tempo voltei, mas...já só encontrei a sua campa, num jardim lateral da igreja.
Beijinhos nossos
O pai Bártolo